segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pássaros de espécies diferentes formam casal e têm filhote no Pará

 Um "caso de amor" entre duas aves de espécies diferentes teve um desdobramento inusitado no Museu Paraense Emílio Goeldi, importante centro de pesquisa sediado em Belém. A ararinha-maracanã (Ara nobilis) conhecida como Ligeirinho conseguiu passar pela tela de seu viveiro e se juntou à ararajuba (Guaruba guarouba) Lola, que habitava o recinto vizinho.
Ameaçada de extinção, a ararajuba vive na floresta tropical e tem uma exuberante plumagem amarela com detalhes verdes, o que a faz ser considerada uma ave-símbolo do Brasil.
Os psitacídeos, família a que ambas espécies pertencem, têm por hábito formar casais fiéis pela vida inteira. Lola e Ligeirinho não só formaram um casal incomum, já que na natureza dificilmente se interessariam por aves de outras espécies, segundo avalia o veterinário do Museu Goeldi Messias Costa, como já tiveram um filhote.
- Pela características anatômicas (do filhote), podemos afirmar que se trata de um híbrido - comenta Costa, que nunca viu um caso semelhante em sua carreira.
- Será interessante fazer uma análise genética - acrescenta. Em seguida, o veterinário, ao ser questionado pela reportagem do Globo Amazônia sobre o nome do pássaro de apenas 2 meses, batiza:
- Vai se chamar Bandeirinha.

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